Nicéas Romeo Zanchett
Em toda a história da humanidade a arte sempre foi utilizada para registrar a morte.
Nas imagens do inferno a arte é utilizada para mostrar o terror, capaz de aprisionar o coração e a mente do povo.
A dois mil e quinhentos anos o povo Etrusco - Itália - utilizava a arte pata transmitir mensagens reconfortantes de uma vida eterna. A morte era a prazerosa esperança de uma nova vida. Os túmulos encontrados nas escavações mostram imagens reconfortantes de uma vida eterna. Mostram também, contraditoriamente, imagens de demônios com personagens estranhas apoderando-se dos corpos, provavelmente de malfeitores.
No Egito, os túmulos dos Faraós são um exemplo muito conhecido do uso da arte na vida e na morte.
O que é importante observar é que a arte sempre foi utilizada para dominar a mente. Os nazistas usavam um crânio e dois ossos cruzados; os Astecas construíam pirâmides mostrando as várias camadas sociais com esculturas de crânios que registram a história de sacrifícios humanos.
Jesus Cristo pregado na cruz é o símbolo mais poderoso e mais intenso que mostra o horror da morte e, ao mesmo tempo, a esperança na salvação e vida eterna. Duas formas opostas: dor, sofrimento e a confortante subida aos céus. As obras de El Greco e Botticelli estão repletas de imagens que mostram estas contradições de maneira genial.
A Igreja Cristã sempre soube utilizar bem a arte para dominar a mente humana. Outras igrejas, que a imitam ou a seguem, também utilizam a arte para pregar suas crenças. O nome de Jesus Cristo se tornou um poderoso instrumento de marketing e por essa rasão é utilizado por muitas igrejas e seitas comerciais e espirituais.
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