Nicéas Romeo Zanchett
As artes são, por excelência, ciências de luxo.
O primeiro objetivo da arte é o prazer. O prazer que o artista sente ao produzir sua obra e o prazer de quem a vê.
É difícil explicar o prazer que sentimos diante das criações de um grande artista. Podemos gozar da obra de arte sem possuí-la. Este sentimento não tem nada de comum com o gozo dos bens pessoais e nem com o amor próprio que todos temos. Ao vermos uma obra de arte de um grande artista , sentimos o puro prazer estético, desprovido de qualquer cobiça ou ideia de posse. Este é talvez o mais nobre dos sentimentos que podemos experimentar sobre um objeto material.
Quando apreciamos uma obra de arte antregamo-nos, e entramos no mundo do seu criador em perfeita comunhão com todos os que a admiram naquele momento. É um momento de puro prazer, sem nenhum sentimento de ciúmes ou egoísmos.
A verdadeira obra de arte é um bem público, que não pertence a ninguém e, ao mesmo tempo, pertence a todos que a vêem.
Quando uma obra de arte se transforma em mito, eterniza seu criador.
O verdadeiro artista vê a vida de uma maneira diferente. Sua forma de expressar os sentimentos, sonhos e entendimentos podem até colidir com os de outras pessoas que não conseguem entendê-lo. E quando uma obra se transforma em mito, eterniza seu criador.
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