terça-feira, 15 de agosto de 2017

A INFLUÊNCIA DO CLIMA SOBRE A OBRA DE ARTE

               Depois de ter indicado a origem da arte e os materiais com que se fazem as suas obras, temos de investigar qual a influência do clima sobre a arte, como causa das diferenças da arte entre as nações. 
               Por influência do clima entendemos os efeitos que a situação diversa dos países, a temperatura variável do ar e as diferenças na alimentação dos seus habitantes exercem sobre a figura, do mesmo modo que sobre a sua maneira de pensar. O clima, diz Políbio, forma os costumes das nações, a sua figura e a sua cor. 
               A respeito da figura dos homens, basta olhar para eles para reconhecer que a alma e o caráter das nações estão pintados na fisionomia dos indivíduos; e como a natureza separou grandes reinos e terras por meio de montes e de rios, do mesmo modo as diferenças entre eles existentes distingue os habitantes pelas suas feições características. E por isso, em regiões muito afastadas, a diferença reside até em diferentes partes do corpo, ou na estatura. Os animais, dentro de cada espécie e conforme a situação das terras que habitam, não diferem mais entre si do que os homens, e alguns pretendem mesmo ter observado que os animais tem o caráter dos habitantes dos países em que vivem. 
               O feitio dos rostos é tão variável como as línguas e os seus dialetos, e como esta diferença provém dos órgãos da palavra , dai resulta que os nervos da língua devem ser mais hirtos e menos ligeiros na regiões frias do que nos países quentes; e se os groenlandeses e vários povos da América carecem de letras, isso deve provir da mesma causa. Dai resulta também o fato de todas as línguas do norte terem tantas palavras monossilábicas e de serem abarrotadas de tantas consoantes que a sua combinação e pronúncia se tornam, se não impossíveis, pelo menos muito difíceis às outras nações. Um notável escritor (Gravina) procura a diferença dos dialetos da língua italiana na diversa estrutura e conformação dos órgãos da palavra. Partindo deste princípio, diz que os lombardos, nascidos nas regiões mais frias da Itália, tem uma pronúncia áspera e contraída; que os toscanos e romanos tem uma pronúncia já mais pausada, e que os napolitanos, que habitam um clima ainda mais quente, ferem as vogais mais do que aqueles, e falam com a boca muito aberta. Os que estão nos casos de ver homens de diferentes nações, distinguem-nos tão perfeita e infalivelmente pelas feições da sua fisionomia como pelos sons da sua voz. Como o homem foi sempre o principal objeto de arte, os artistas de todos os países deram às suas figuras a fisionomia da sua nação; e que a arte na antiguidade tomou tantas formas quantas as configurações dos homens, provam-no as idênticas relações que se acham entre as nossas nações modernas. Os alemães, os holandeses e os franceses, quando não saem da sua terra e da sua natureza, são tão fáceis de conhecer nas suas pinturas, como os chineses e os tártaros, e Rubens, depois de uma longa permanência na Itália, desenhou sempre as suas figuras como se nunca tivesse abandonado a pátria. 
               A conformação dos Egípcios de hoje parece que deveria mostrar-se ainda hoje  tal qual ela aparece nas figuras dos seus antigos artistas; no entanto esta correspondência entre a natureza e a sua representação já não é a mesma de antes. Efetivamente, que a maior parte dos Egípcios fossem grossos e gordos, como se descrevem os habitantes do Cairo, é coisa que não se poderá julgar pelas suas figuras dos tempos antigos, indicativas da natureza do seu corpo nesses mesmos tempos; natureza que parece ter sido oposta ao que é hoje. Deve, todavia, notar-se que os antigos já tinham descrito os Egípcios  como homens grossos e anafados. O clima foi, com efeito, o mesmo em todos os tempos, mas o país e os habitantes tomaram uma configuração diferente. Se se considerar que os Egípcios de hoje são uma raça estrangeira que introduziu também a sua língua particular, que o seu culto e forma do seu governo e a sua maneira de viver são absolutamente diferentes da sua antiga condição, compreender-se-ão facilmente as diferenças na conformação dos corpos. A enorme população do antigo Egito faria os Egípcios sóbrios e laboriosos; a sua principal ocupação era a agricultura; a sua alimentação consistia mais em frutos do que em carnes, e por isso o seu corpo não era demasiado cheio. Mas os Egípcios de hoje entorpecem-se na ociosidade, e querem viver sem trabalhar, o que produz a sua grande corpulência. 
                A mesma observação se pode fazer sobre os Gregos dos nossos dias. Porque, além de que o seu sangue se misturou durante séculos com o de tantos povos que se estabeleceram entre eles, facilmente se compreende que a sua condição atual, a sua educação, a sua instrução e a sua maneira de pensar devem ter tido também alguma influência sobre o seu especto exterior. Apesar de todas estas circunstâncias desvantajosas, a gente grega é ainda  hoje gabada pela sua beleza, e quanto mais a natureza se aproxima do céu da Grécia, mais bela ela é, mais majestosa e mais eficaz na conformação do homem. É por isso também que nas regiões mais belas da Itália se vêem raramente essas feições indecisas, insignificativas e equivocas que se encontram frequentemente nos que vivem para lá dos Ales (Winkelman escrevia na Itália); pelo contrário, os italianos não majestosos, sem deixar de ser graciosos, e tem o rosto grande, cheio e com as suas partes completamente harmoniosas. Esta forma superior é tão evidente que a cabeça do mais humilde homem do povo poderia figurar no quadro histórico mais sublime, e não seria difícil encontrar entre as mulheres de baixa condição, um modelo para uma Juno. Nápoles, que mais do que outras terras da Itália goza de um clima benigno e de uma temperatura doce e regular, tem essa condição porque está muito próxima da latitude da genuína Grécia, e tem frequentemente  formas e figuras que podiam servir de modelo a um belo ideal e que, pelo feitio do rosto e principalmente pela harmonia das feições características, parecem verdadeiras esculturas.
                 Aqueles mesmo que nunca viram este país podem formar uma ideia da fisionomia dos seus habitantes partindo do princípio que a finura dos homens é tanto maior quanto mais quente é o clima que eles habitam. Os napolitanos são mais finos e mais astutos que os Romanos, e os Sicilianos mais que os Napolitanos; mas os Gregos ultrapassam mesmo os Sicilianos. Quanto mais puro e sutil é o ar, disse Cícero, mais finas são as cabeças. 
                Assim a alta beleza, que não consiste apenas numa pele delicada, numa cor brilhante, em olhos vivos ou languidos,  mas na conformação e na figura, acham-se mais frequentemente nos países que gozam dum clima mais temperado. Se e verdade, como afirma um escritor inglês, que só os italianos podem pintar e esculpir, é nas belas figuras do próprio país que se deve procurar em parte a causa desta aptidão, que se pode adquirir mais facilmente por uma contemplação direta e cotidiana. No entanto, a beleza perfeita era também rara entre os Gregos, e Cotta, em Cícero, diz que durante a sua estada em Atenas, poucos jovens tinha encontrado que fossem verdadeiramente belos. O sexo frágil de Malta, de especial beleza, mostra-nos também quanto contribui um clima favorável para a conformação da beleza; é que nessa ilha nunca há inverno. 
                Os mais belos dos Gregos, sobretudo na cor, achavam-se sob o céu da Jônia na Ásia Menor, sob o céu que criou e inspirou Homero. Atestam-no Hipócrates e Luciano; e um viajante do século XVI não se cansa de exaltar a beleza do sexo frágil dessa região, a delicadeza e a brancura látea da sua pele e a frescura e a vivacidade da sua cor. É que o céu é muito sereno nessa terra e nas ilhas do Arquipélago, por causa da sua situação, e a temperatura que não é nem muito quente nem muito fria, é ali mais constante e mais igual do que na própria Grécia, sobretudo nas regiões marítimas, expostas ao vento da África, do mesmo modo que toda a costa meridional da Itália e os outros países que ficam em frente da zona africana. 
                 Este vento, na época  chamado Africus pelos romanos e gregos e atualmente Sirocco, obscurece e anuvia o ar com vapores ardentes e pesados, torna-o insalubre. e enerva toda a natureza - homens, animais e plantas. Quando ele sopra, a digestão torna-se morosa, e o corpo e o espírito abatidos, enfada-se e enfraquece, tornando-se incapaz de criação. Percebe-se, pois, como este vento deve influir sobre a beleza e a cor da pele. Dá aos povos dessas costas uma cor baça e amarelada, que é mais comum aos napolitanos, especialmente da capital, por causa das ruas estreitas e das casas altas, do que a gente do campo. Tem a mesma cor os habitantes das costas do Mar Mediterrâneo, nos estados da Igreja, em Terracina, Netuno, Ostia, etc. Mas parece que os pântanos, que carregam de pestilência o ar da Itália, não tem tido influências nocivas na Grécia; assim, Ambracia, por exemplo, que era uma cidade muito bem edificada e muito famosa, estava no meio de pântanos e não tinha senão uma rua. 
                 A prova evidente de que os Gregos e todos os Levantinos hodiernos possuem os melhores tipos de beleza; é que não se encontra entre eles narizes achatados, que são uma das maiores disformidades do rosto. Scaliger observou também isto nos judeus, e que os judeus de Portugal tem, na maior parte, narizes aquilinos; por isso se chamava a esses narizes - narizes judeus. Vesale observa que as cabeças dos Gregos e dos Turcos tem mais belo oval que as dos Alemães e do Neerlandenses. É também bom notar que as bexigas são menos perigosas  em todos os países quentes do que nos países frios, onde constituem uma doença epidêmica e assolam como a peste. Em mil pessoas que se encontram na Itália, não se acham dez marcadas com sinais de bexigas; e este mal era mesmo desconhecido dos Gregos da antiguidade. 
                  Tão sensível como a influência do clima sobre a forma humana, é a sua influência sobre a maneira de pensar, para o que contribuem as circunstâncias exteriores, principalmente a educação, a constituição e a forma de governo dum povo. A maneira de pensar, tanto das nações do Oriente como dos Gregos, revela-se nas obras de arte. Nos orientais a expressão figurada é tão quente e fogosa como o clima em que habitam, e o voo dos seus pensamentos ultrapassam por vezes os limites do possível. Foi nesses cérebros ardentes que se construíram as estátuas monstruosas dos Egípcios e dos Persas, que reuniam numa mesma figura naturezas e sexos diferentes, visando mais os seus artistas o extraordinário do que o belo. 
                  Pelo contrário, os Gregos, que viviam sob um céu e um governo mais suave, e habitavam um país que, por causa das suas doces estações, Pallas lhes tinha designado entre todas as terras para sua habitação; os Gregos, que falavam numa língua rica em imagens, tinham também ideias e imagens pitorescas. Os seus poetas, como Homero, falam não só por imagens, mas ainda pintam eles próprios as imagens que muitas vezes se encontram numa única palavra, desenhadas pela consonância, e traçadas, por assim dizer, com cores naturais.  A sua imaginação não era exagerada, como a dos orientais, e os seus sentidos, que atuavam por nervos ágeis e sensíveis sobre um cérebro delicadamente tecido, aprendiam imediatamente as diferentes propriedades de um objeto e ocupavam-se princialmente na contemplação do belo. 
                 Foi entre os Gregos da Ásia Menor, cuja língua, depois da sua saída da Grécia, se tinha tornado mais rica em vogais e portanto mais doce e mais musical, porque gozavam de um clima muito mais delicioso do que os do restantes Gregos, foi entre eles e sob o seu céu que nasceram e se inspiraram os primeiros poetas; foi sobre  este território que germinou a filosofia grega; os seus primeiros historiadores nasceram nessa terra, e Apeles, o pintor das Graças, foi procriado sob esse céu de delícias. Mas estes Gregos, incapazes de defender a sua liberdade contra as forças limítrofes da Pérsia, não puderam nunca constituir-se num estado poderoso e livre, co os Atenienses, e por isso nunca a arte e a ciência puderam fixar a sua sede principal na Ásia Jônica. Mas Atenas, onde depois da expulsão dos tiranos foi estabelecido um regime democrático, em que tomava parte todo o povo, o espírito de cada cidadão elevou-se, e a própria cidade se elevou acima de toda a Grécia. O bom gosto tornou-se geral, e os cidadãos opulentos despertaram a consideração e o amor dos seus concidadãos pela construção de soberbos edifícios públicos e de obras de arte, e todos afluíram em massa a essa cidade, como os rios aluem ao mar, procurando o caminho da  gloria junto do seu esplendor e da sua grandeza. Com as ciências estabeleceram-se ali as artes, ali tomaram o seu verdadeiro centro, e foi dai que se espalharam para outras regiões. A prosperidade do Estado foi a causa do progresso das artes em Atenas, e mais tarde em Florença, onde em circunstâncias idênticas, as ciências e as artes começaram a brilhar depois de um longo período de trevas. 
                 Ainda assim, quando julgamos os talentos naturais dos povos em geral, e dos Gregos em particular, não nos devemos restringir apenas à influência do clima, mas devemos também ter em consideração a educação e a forma do governo. Efetivamente, as circunstâncias exteriores não atuam menos sobre nós do que o ar que nos rodeia, e o hábito exerce um tão grande poder que até o próprio corpo e a própria alma, em nós criados pela natureza, se afeiçoam de uma maneira particular; é assim que um ouvido habituado à música francesa não será impressionado pela mais delicada música italiana. 
                Dai as diferenças que se notam também entre os Gregos da própria Grécia, que Políbio descreveu relativamente à sua maneira de fazer a guerra e à sua valentia. Os Tessálios eram bons guerreiros, sempre que podiam investir com pequenos troncos, mas nada faziam numa batalha campal; com os Etólios acontecia o contrário. Os Cretenses eram sem igual nas emboscadas, nas tarefas em que  era necessário empregar a astúcia, ou para causar prejuízos aos inimigos, mas não eram competentes para as ações  em que só a coragem podia decidir.  Os Macedônios eram ao contrário. Os Arcádios eram obrigados, pelas suas antigas leis, a aprender música, e assim deveriam se manter até 30 anos; o objetivo era tornar afáveis seu caráter e os seus costumes, que pela aspereza do clima da sua terra montanhosa tinham a tendência de se ternarem muito duros e selvagens desde a juventude; e exatamente por essa razão, eram os mais afáveis de todos os  Gregos.  Os Cinetianos foram os únicos entre eles que se afastaram dessa disposição e que não quiseram aprender e praticar a música e por essa razão logo voltaram à sua selvageria originária e foram desprezados por todos os Gregos. 
                  Nos países em que juntamente com a influência do clima colabora alguma sombra da antiga liberdade, a atual maneira de pensar é muito semelhante à antiga; é o que se vê ainda em Roma, onde o povo sob o governo eclesiástico goza de uma ampla liberdade. Ainda hoje se recrutaria entre os romanos uma boa quantidade de guerreiros belicosos e intrépidos, capazes, como os seus antepassados, de desafiar a morte, e ainda se vêem mulheres do povo, cujos costumes são muito corruptos, mostrar tanta coragem e valor  como as antigas Romanas, o que se poderia provar com atitudes mais extraordinárias, se as condições deste tempo permitisse. 
                  O talento singular dos Gregos  para as artes revela-se ainda em nossos dias com capacidade quase universais, igualando-se aos homens que habitam as regiões mais quentes da Itália; e na sua habilidade domina a imaginação, como no inglês pensador domina a razão. Alguém disse, não sem motivo, que os poetas para lá dos montes falam por imagens, mas que fornecem poucas imagens; e devemos reconhecer que os quadros admiráveis e, até certo ponto terríveis, que formam a grandeza de Milton, longe de constituírem assuntos dignos de nobres pincéis, nem chegam a ser próprios para a pintura.  As imagens de muitos outros poetas são grandes para os ouvidos e pequenas para o espírito. Mas em Homero tudo é pintura, e todas as ficções são quadros.  Quanto mais quente são as províncias da Itália, maiores talentos elas produzem e mais fogosa é a imaginação dos artistas; os poetas sicilianos são cheios de imagens raras e imprevistas. Mas essa fogosa imaginação não é exasperada, borbulhante; como o temperamento dos homens e a temperatura das terras é mais igual que nos países frios,há mais ali do que em qualquer outra parte, uma fleuma feliz. 
                  Quando falo da habilidade natural deste povo para as artes, não pretendo com isso limitar esse talento a ele só ou recusá-lo aos outros, o que seria desmentido pela experiência. Efetivamente, Holbein e Alberto Durer, os pais da arte na Alemanha, mostram um talento de primeira ordem, e se eles, como Rafael, Corréggio e Ticiano, pudessem estudar as obras dos antigos, seriam tão grandes como eles, ou quem sabe se não os excederiam. Corréggio não subiu à sua grandeza como se pretende, sem nenhum conhecimento da antiguidade; seu mestre André Mantegna tinha-a conhecido, e na grande coleção do Sr. Cardeal Alexandre Albani acham-se vários desenhos de Mantegna, feitos por estudos da antiguidade. 
                  Se a falta de pinturas na Inglaterra, que não teve um único artista duma reputação universal, e na França que, à exceção de um ou outro talento, se encontra quase nas mesma condições, apesar de todas as despesas do Estado, se esta falta é devida às coisas que apontei, deixo isso à apreciação de outros (mais competentes). 
 João Joaquim Winckelmann, fundador da arqueologia científica e da História da arte antiga; um dos primeiros prosadores clássicos da Alemanha, nasceu a 9 de Dezembro de 1717 em Stendal (Altmark, Brandenburgo). Seu pai era um pobre sapateiro muito doente, que teve dese  recolher a um hospital, e para que Winkelmann continuasse os seus estudos foi preciso que o reitor de Stendal se interessasse por ele e o mandasse estudar em Berlim. A sua vida nesta cidade foi cheia de sacrifícios e de trabalhos. Enfim, o conde de Buman tornou-o como seu bibliotecário em Northmutz (perto de Dresde).  Em 1755 apareceu a sua primeira obra Gedanken uber die Nachahmung der Griech.- Werke in Malerei und Bildhauwerkunft (Reflexões sobre a imitação das obras gregas na pintura e na escultura), 1755; que fez uma enorme impressão.  Em 1756, depois de ter abjurado o protestantismo, partiu para Roma, onde em 1758 foi feito, pelo Cardeal Albani, conservador das suas coleções de antiguidade. Em 1763 foi nomeado presidente das antiguidades de Roma e em seguida bibliotecário do Vaticano. Em 1768,na volta de uma viajem à  Alemanha, onde fora angariar recursos para umas escavações que queria empreender em Olímpia, foi assassinado em Trieste por um certo Archangeli. A sua Geschichte der Kunst des Alterthums (História da Arte Antiga, 1764), marca uma data fundamental na história da arte. Outras obras: Sendschreiben von den herculanischen Entdeckungen (Cartas sobre as antiguidades de Herculanum); Anmerkungen uber die Geschichte der Kunst (Notas sobre a História da Arte, 1767) e a importante coleção Monumenti antichi inediti spiagati ed illustrati, 1767. Foi, sem dúvida, um dos maiores estudiosos de arte de todo o mundo, especialmente da arte antiga.
          

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